segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dezembros

Composição : Fagner, Zeca Baleiro E Fausto Nilo
 
Nunca mais a natureza da manhã
E a beleza no artifício da cidade
Num edifício sem janelas
Desenhei os olhos dela
Entre vestígios de bala
E a luz da televisão
Os meus olhos têm a fome
Do horizonte
Sua face é um espelho
Sem promessa
Por dezembros atravesso
Oceanos e desertos
Vendo a morte assim tão perto
Minha vida em suas mãos
O trem se vai
Na noite sem estrelas
E o dia vem
Nem eu nem trem, nem ela

Segunda-feira, 04 de abril de 2011 em plena tarde tediosa decidi criar um blog.
Espero que aqui seja um espaço onde possamos trocar bobagens filosóficas as quais nos constroem e nos lapidam como diamantes humanos.
A música acima foi o que me inspirou no título, em particular a parte em itálico. Tem sido um pensamento frequente, anos são ciclos e que acabam e começam em dezembros e a cada dezembro, ou melhor a cada ciclo (os outros onze meses também) atravesamos oceanos e desertos...oceanos e desertos...oceanos e desertos...